Aqui está um blog criado por um quarto de dúzia de jovens, que visa partilhar com o mundo algumas ideias e vivências, que outrora eram discutidas a três!

domingo, abril 27, 2008

O sentido da vida IV

- Mas porque é que as coisas costumam passar-se desta forma?

Penso que seja pelo comodismo social a que a classe feminina se habituou nestas últimas quatro/cinco décadas! Há já algumas gerações que as raparigas receberam um poder: “Eu sou a rainha e se quiseres alguma coisa tu é que tens de vir falar comigo!”. Este poder, bastante forte na verdade, foi-lhes atribuído por homens que, deixando-se levar pela cabecinha de baixo, iniciaram uma idolatração pelas razões erradas*. Mas porque é que isto aconteceu, perguntam vocês? Bem, porque nós homens agimos sempre como indivíduos do sexo masculino.

O nosso amigo – o cromossoma Y – ao mesmo tempo que nos providencia a barba para um estilo “duro” e nos torna mais aptos para actividades de esforço físico, também fomenta a produção de hormonas. Montes de hormonas! Estas, por seu turno, bombardeiam-nos diariamente com pensamentos sobre “aquela coisa/aquilo a que toda a gente chama “sexo”. Ora bem, vamos lá usar um pouco da malfadada matemática:


[1 hormona a gritar “faz aquilo!!!”] x [montes de hormonas produzidas diariamente] = [homens] = [autómatos de sexo] = [cabeças de pénis não racionais]

Conclusão: nós temos um problema!!

As mulheres, apesar de muito mais concentradas noutro tipo de assuntos, também gostam de fazer aquilo, claro! Aquela coisa de que falo é algo bom quer seja doce e terna ou um pouco animalóide, é um rejuvenescedor da pele e um fazedor de sorrisos e é também um aliviador de stress. Ou seja, porque razão haveria o sexo feminino de não gostar daquilo?

Os indivíduos do sexo masculino obviamente também gostam daquilo, mas o que se passa connosco é diferente! Nós não gostamos simplesmente. Nós estamos ligados àquilo! Numa última análise, é a razão pela qual estamos cá! A mãe natureza criou-nos com o propósito de alcançar a cópula, quanto mais melhor e não há nada que possamos fazer quanto a isso!

No entanto, podemos melhorar a forma como lidamos com isso! A célebre expressão “ espalhar a semente” foi criada por alguma razão e é mesmo isso que o corpo de um indivíduo do sexo masculino o impele a fazer. Tudo muito verdade, mas só até chegarmos ao Homo sapiens, aquela criaturinha parecida com um macaco pós-processo depilatório.


* - As mulheres são um género lindo, únicas na sua graciosa ainda que complexa presença, e merecem ser conscientemente idolatradas! Apenas não o devem ser pelo simples facto de possuírem um órgão sexual complementar ao órgão sexual masculino.



Continua..

quinta-feira, abril 24, 2008

O sentido da vida III

Para todos os seres vivos que “pretendam” deixar descendência, existem duas formas de o conseguir. Assexuada e sexuadamente! Aqueles que o fazem assexuadamente, fazem-no “a solo” e deixam uma cópia exactamente igual a si próprios. Já os outros que o fazem sexuadamente, precisam de encontrar um parceiro e deixam uma descendência com aprox. 50% dos seus genes, sendo que os restantes 50% (aprox.) provêm do outro progenitor. É de salientar, no entanto, que raros são os organismos vivos que podem escolher entre uma destas duas formas reprodutivas sendo que apenas uma forma de reprodução costuma estar disponível para os organismos ditos “mais evoluídos” – a forma sexuada! Se diminuirmos ainda mais o espectro de observação, confinando a análise a vertebrados superiores, verificamos que um certo tipo de contacto corporal prolongado – chamemos-lhe “aquilo” – é essencial para a produção de descendência! Assim, temos o fazer aquilo como grande objectivo e missão nas nossas vidas mas para que ocorra um episódio daquilo, é antes de mais, necessário que dois indivíduos, um macho e uma fêmea, se encontrem. Verificado um encontro, e acreditando na existência da liberdade de escolha de cada um (o que deveria ser sempre assim!), aquilo dá-se ou não!


De forma geral, é o macho quem procura e aborda a fêmea e o mesmo verifica-se ao nível microscópico dos gâmetas, em que é o energético espermatozóide que se aproxima do pretensioso óvulo que não faz mais nada para além de lançar uns olhares e de se deixar estar na sua bolha bem no meio da pista de dança.


Mas porque é que as coisas costumam passar-se desta forma? (diria que > 70% das vezes)


E será a ordem natural das coisas assumir que quem deve levar a cabo o papel de promotor daquilo é o macho?




Continua..

segunda-feira, abril 21, 2008

O sentido da vida II

Mas grande parte dos acontecimentos no mundo vivo não se passam a nível microscópico e é preciso, no meu entender, olhar para as coisas com uma perspectiva um pouco mais abrangente. Parece-me que acima de tudo há que compreender que não existe no Universo força mais poderosa que a motivação para perpetuar o nosso próprio ADN. Os nossos próprios genes!


Vejamos o caso das vespas, por exemplo; Nestes animais, é uma fêmea - a rainha - quem cria uma nova colónia, iniciando para tal a construção de uma colmeia. Começa por depositar apenas alguns ovos e providenciar os cuidados e alimento necessários ao desenvolvimento das larvas que deles eclodem até que estas se tornem indivíduos adultos. Os novos indivíduos da colónia, descendência exclusiva da rainha, dedicam-se à construção de novos favos aumentando assim o tamanho da colmeia. Seguidamente, a rainha deposita mais ovos e já pode contar com a ajuda da geração anterior para alimentar e cuidar das futuras gerações de vespas, todas suas filhas. Este processo de crescimento da colmeia continua até que um dia, devido à grande concentração de indivíduos, uma ou mais vespas decide(m) partir para iniciar uma nova colmeia. Dado que a vespa iniciadora de uma colmeia se torna rainha da futura colónia, seria de esperar que cada vespa ao decidir deixar a colónia onde nasceu preferisse construir a sua própria colmeia. No entanto, tal nem sempre acontece! Por vezes, uma vespa decide ajudar uma das suas irmãs na construção da nova colmeia desta, renegando assim ao possível estatuto de rainha e de produtora de descendência. “Hmm, então mas a força mais poderosa no Universo não era a motivação para perpetuar os próprios genes?”. Eu contínuo a achar que sim! O que acontece, é que devido a mecanismos na genética de reprodução destes animais (que levariam muito tempo a explicar..), a descendência de uma vespa (a mãe) possui mais genes iguais ao da sua irmã (a tia) do que a própria descendência da tia. Ou seja, as sobrinhas são mais parecidas com a tia do que com a própria mãe. E é por isto que a titi renuncia ao estatuto de rainha, estatuto esse tão apreciado por fêmeas (e idolatrado por machos!) em certas culturas de um determinado vertebrado superior..


Assim, o que parece realmente interessar neste mundo é mesmo a perpetuação da nossa tão querida informação genética! E será esse o sentido da vida? Talvez, mas só se excluirmos aquela coisa chata que muito recentemente nos inundou a massa encefálica. Os sábios chamam-lhe “racionalidade”.




Continua..

domingo, abril 20, 2008

O sentido da vida

Ao conversar com um amigo e ex-colega do curso de biologia ele colocou-me aquela que é, para muitos, a mãe de todas as questões: - “Qual o sentido da vida?”

Eu, apesar de ter-me já questionado várias vezes sobre o assunto, obviamente não tinha o que lhe dizer! E é aí que ele se sai com a resposta: -“Cinco linha, três linha!”


- “O tamanho não importa” dizem uns, “ai isso é que importa” respondem outros. Pois como em quase tudo, eu acho que depende do objecto em questão! Olhemos para o ADN (ácido desoxirribonucleico) por exemplo, de certa forma, senão de toda e qualquer forma, a base da vida (que conhecemos..)! Com 2,3 milionésimos de milímetro de largura e uns impressionantes 6,6 centímetros de comprimento, uma cadeia de ADN é, ainda assim, uma molécula minúscula que sem quaisquer complexos de inferioridade contém alegremente toda a informação genética do indivíduo a que pertence. Mas o ADN é a base da vida e não Vida por si só! Seja na criação de um novo indivíduo unicelular ou na multiplicação de células de um organismo multicelular, é estritamente necessário replicar (“criar nova cópia”) a molécula de ADN da célula “mãe”. Durante a maior parte do tempo, uma molécula de ADN é na verdade composta por duas cadeias de ADN que se enrolam entre si formando uma dupla hélice. Cada cadeia de ADN é por sua vez composta por uma sequência de aproximadamente 200 milhões de nucleótidos (unidade estrutural) que se encontram ligados entre si através de duas ligações - 3’ (3 linha) e 5’. A ligação 3´ liga um nucleótido X ao nucleótido que o antecede e a ligação 5’ liga esse mesmo nucleótido X ao nucleótido seguinte. Poupando-vos à complexa, e na minha opinião assustadora, sequência de eventos implicados na replicação do ADN, o que é importante reter é que esta ocorre ao longo das cadeias de ADN no sentido 5’- 3’.


Agora talvez percebam a piada de abertura, deveras engraçada para um biólogo..


Bem, o facto é que este é capaz de ser mesmo o sentido da vida. Pelo menos a um nível microscópico!




Continua..

quarta-feira, abril 02, 2008

Aí estes carros AMARICANOS!!!!




Acho parvo!
É um modelo que não oferece muita segurança, imagine-se nas curvas...
E depois é um desperdício de luzes, para quê os piscas??

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