Democracia a quanto obrigas....
Ainda sobre as eleições gostaria de partilhar convosco, que felizmente ou infelizmente já me senti candidato a 1º ministro, pode parecer estranho mas por um dia quase que ganhei as eleições, isto aconteceu quando se deu a eleição do delegado de turma no inicio do meu 10º ano, corria o longinquo ano de 1998.
Para mim iria ser um dia como outro qualquer, mas eis que tudo se precipitou para que se tornasse numa feroz batalha politica, e de repente olhei para os resultados e dei por mim com menos dois tracinhos no quadro, que a "beta" da turma, por momentos cheguei mesmo a constatar que liderava a confiaça da generalidade da turma por 1 tracinho, mas essa vã esperança sumiu-se qd verifiquei que em cima da mesa do director de turma, só restavam inda por desdobrar papéis cor-de-rosa perfumados, era óbvio que aqueles votos nunca teriam o meu nome escrito mas sim o nome da amiguinha líder do grupo de "betas" e boas alunas da turma.
As minhas previsões viriam a confirmar-se, foi por pouco, mas tive de me contentar com o não menos digno cargo de sub-delegado de turma!
Querem saber o que isso mudou na minha vida???? Quase nada. A unica vantagem de ser sub-delegado foi: muito esporadicamente ter de me levantar em plena aula e poder sair na perigosa missão de ir pedir giz de côr á auxiliar de acção educativa, vulgarmente chamada "Contína"(ou Contínua? nunca saberei...).
Se há coisa que não me podem acusar é de não ter feito esse meu trabalho bem feito, de todas as duas vezes que fui chamado a essa missão, lá voltava eu vangloriado com os paus de giz de côr!
Já que estou numa de paralelismos, devo dizer que tambem já me senti um pivot de emissão especial "noite de eleições", qual José Alberto Carvalho, qual Manuela Moura Guedes, lá estava eu no quadro para traduzir a complicada contagem dos votos num sofisticado metodo que já referi anteriormente que consiste em colocar tracinhos á frente dos nomes dos candidatos.
Enfim só me ocorre dizer: "Vidas..........." ( e suspirar a seguir)