Os mais chegados saberão que adoro a época das praxes! entenda-se, praxes bem feitas! sem agressão, invasão da privacidade de cada um, etc..

É perfeitamente possível brincar com os caloiros, colocá-los em situações ridículas mas ainda assim de forma a que eles se divirtam, proporcionado no fundo o maior propósito das praxes que é a rápida criação de laços entre caloiros ao unirem-se contra um inimigo comum - os veteranos. Por acréscimo, ficam a conhecer o campus, que é nada mais que um nome mariconço para os recantos da Universidade.

Quanto aos amigos do MATA (Movimento Anti-Tradição Académica), não vou hoje dissertar. Fico-me apenas com a noção de que qualquer extremismo resulta em e é resultado de diarreia mental.

O que me traz realmente aqui e agora é uma notícia desta semana que envolve um episódio de praxe em Coimbra. Primeiro ouvi na televisão mas a história soou-me tão parva que tive de investigar melhor. Acho que este excerto diz tudo:

"Para ser praxado o aluno foi imobilizado por colegas mais velhos e alguns começaram a rapar-lhe os pêlos púbicos com uma lâmina de barbear. Dessa acção resultou o rompimento de parte do escroto do caloiro." in http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=242590&idselect=10&idCanal=10&p=200

É verdade que há pessoas com coeficientes de inteligência (qi) diferentes. Uns com valores mais baixos, outros com valores mais altos. Também é verdade que as bebidas alcoólicas, nomeadamente as jolas, são muito populares entre as hostes universitárias.

Vamos então assumir que aqueles veteranos são de facto parvoestupidos e que estavam muito bem bebidos;

Ainda assim, o que raio pode fazer um conjunto de pessoas percepcionar o barbear de pêlos púbicos de outra pessoa que mal conhecem e que além do mais possui o mesmo sexo como uma coisa lógica a realizar??

Vá, deixem-se lá de praxes e vão é acabar o curso que já começaram há 10 anos!